O Sindicato dos Técnicos Administrativos Ativos, Aposentados e Pensionistas das Instituições Federais de Ensino Superior do Estado do Pará - Sindtifes-PA repudia que o Governo Federal, visando cumprir as metas do Arcabouço Fiscal, ou seja, garantir mais dinheiro para os banqueiros por meio da fraudulenta dívida pública, tenha, através do decreto presidencial 12.120 de 30 de julho de 2024, definido o bloqueio e contingenciamento de R$ 15 bilhões em despesas discricionárias do orçamento Federal para 2024, que afetará 30 dos 31 ministérios que compõem a estrutura governamental. Na educação federal, área mais afetada, o valor congelado será de R$ 1,28 bilhões, o que atingirá profundamente todas as universidades e institutos federais.
Esses cortes afetam o pagamento de serviços de água, de energia elétrica, de manutenção em geral, prejudicam também a continuidade de serviços terceirizados de limpeza e vigilância, como ainda o pagamento de bolsas e auxílios aos estudantes. No que tange aos trabalhadores técnico-administrativos e docentes, os cortes impactarão diretamente nas condições de trabalho, gerando mais precarização e adoecimento. Quanto aos estudantes, sem bolsas e auxílios muitos podem ser levados a largar o curso.
O governo federal também já anunciou que irá cortar R$25 bilhões do orçamento de 2025. O orçamento das universidades federais para o próximo ano também será insuficiente, segundo a Andifes.
Por isso o Sindtifes-PA defende que a Fasubra, Andes, Sinasefe, Ubes, UNE e os setores da educação federal organizem uma mobilização nacional contra os atuais cortes e por mais verbas no orçamento da educação do próximo ano. Chega de ajuste fiscal contra as áreas sociais, devemos ajustar os banqueiros e ricos!
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