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Encaminhamentos da assembleia de greve dos (as) TAEs da UFPA

A categoria de técnico-administrativos (as) em greve na UFPA há um mês, na manhã de quinta, 11 de abril, realizou assembleia na qual debateu a conjuntura nacional e da greve e aprovou acordo proposto pelo governo, que estabelece: reajuste do auxílio-alimentação, passando de R$ 658,00 para R$ 1.000,00; reajuste de 51% no montante destinado ao valor do per capita da saúde suplementar, considerando a faixa de idade e de renda do servidor; reajuste no valor da Assistência Pré-escolar, de R$ 321,00 para R$ 484,90.

Além disso, o acordo também prevê que os debates sobre reajuste de salário e remuneração passam a ser feitos em mesas específicas e temporárias de negociação. Para as categorias que não têm mesas abertas, o governo se compromete a abrí-las até julho de 2024. A mesa da nossa carreira, o PCCTAE, foi aberta em setembro de 2023 e terá uma nova reunião em 19/04. A votação da proposta na assembleia do sindicato foi tomada por maioria.

O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) se compromete a encaminhar à Casa Civil da Presidência da República minutas de projeto de lei que contemplem o resultado das mesas de negociação à medida em que os acordos forem sendo celebrados.

A greve continua e tem que se fortalecer

Vale lembrar que tal medida não é condição para o fim da greve, a greve segue e a assembleia debateu que o movimento deve avançar, com a categoria paralisando 100% os serviços não essenciais. Seguiremos cobrando que nossa reposição salarial, que soma perdas de até 50%, seja iniciada ainda em 2024.

Serviços Essenciais

Também foi debatido em assembleia como a categoria pretende agir em relação à cobrança por serviços que a gestão da UFPA considera essenciais, e que as chefias estão impondo escalas sem conversar com o comando de greve e praticando assédio sobre os trabalhadores.

A categoria entende que o norte para a manutenção dos serviços essenciais é a lei de greve (Lei 7783/1989), mas sem negar o direito inalienável à greve. Os servidores que não concordem que o serviço que está sendo pedido pela chefia é essencial, deve levar a demanda ao Comando Local de Greve para que seja avaliado caso a caso.

Além disso, foi formado um grupo de trabalho para analisar e propor a forma como será divulgada para a direção da universidade e toda comunidade acadêmica como serão organizados tais serviços durante esse processo de luta dos (as) TAES.



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