Por ampla maioria, a base das e dos técnico-administrativos da UFPA, UFRA, Unifesspa e UFOPA decidiram rejeitar a proposta apresentada pelo governo durante a última rodada de negociação, realizada terça, 21/05, quando o governo propôsapresentou um aumento de 1,5%, saindo de 3,5% , chegando ao índice de 5%, em 2026, e aumentando 1% no índice de correlação para o nível D. São elementos novos em relação a proposta anterior, mas que ainda são insuficientes para avançarmos em relação a recomposição salarial e a reestruturação de nossa carreira. Também foi mais votada a contraproposta aprovada pelo Comando Nacional de Greve, que prevê Recomposição salarial, no piso de referência, com os índices de pelo menos 4% em 2024 (inflação), 9% em 2025 e 9% em 2026, além de aumento escalonado do step constante partindo de 4,0% até alcançar o percentual de 4,5% em 2026.
🔗 Leia a resolução na íntegra aqui: https://4940b1c3-88fe-44ed-af20-2eec7c1edf01.usrfiles.com/ugd/4940b1_944c583d6a7042a7a5636efdbe5bf63a.pdf
Solidariedade
A assembleia também aprovou moção de solidariedade às companheiras e aos companheiros docentes, que recentemente tiveram a posição das bases das universidades ignoradas, ao aceitar como legítimo o posicionamento do PROIFES pelo fim da greve, sindicato que sequer tem carta sindical e historicamente está a serviço dos governos petistas. Quem representa a docência da UFPA é a Adufpa e o Comando Local de Greve, que optaram por continuar a Greve, com reconhecimento do CONSUN, que no dia de hoje também aprovou suspender o calendário acadêmico, cuja reposição será negociada no pós-greve.
Luto
Antes de iniciar os trabalhos, foi feita homenagem às vítimas do acidente de ônibus com estudantes e professores do IFPA, próximo à Usina de Tucuruí. Em respeito a elas foi respeitado um minuto de silêncio.
Palestina Livre!
Também foi aprovada moção de repúdio ao estado de Israel, por bombardear um campo de refugiados e assassinar 45 pessoas em Rafah. O primeiro ministro israelense, Benjamin Netanyahu, segue sua política invasora e genocida, que já ceifou a vida de mais de 40 mil pessoas no massacre recente. Toda solidariedade à luta do povo palestino!
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